Resenha: Vampiratas - Demônios do Oceano
O Sr. Tormenta, faroleiro da pequena Baía Quarto Crescente, sempre cantava uma cantiga de marinheiro sobre os Vampirtas para seus filhos gêmeos, Connor e Grace. Abalados com sua repentina morte e com a falta de bens deixados por seu pai, os irmãos decidem fugir com o antigo barco, no qual agora pertencia ao Banco da cidade, do que viver num orfanato ou serem criados por pais adotivos.
Nessa viagem, ocorre uma inesperada tempestade e cada um dos irmãos são resgatados por navios diferentes. Enquanto Connor é levado pela subcapitã de um navio pirata e se junta à tripulação muito bem receptiva, Grace é resgatada do mar pelo aspirante do navio dos Vampiratas. Cada um vive conflitos internos e sociais pela falta que sentem um do outro e pela esperança de se encontrarem novamente, vivenciam intensas aventuras.
A história se passa em 2505 e ocorre em, mais ou menos, uma semana. Sem precisar de mais tempo corrido na história, Justin Somper soube escrever de um modo fantasmagórico, mas suave e que deixa o leitor vidrado nas cenas mais aventuradas. Com o objetivo afiado, o escritor soube medir a descrição dos detalhes - tanto dos personagens quanto das cenas de luta - muito bem caracterizados e personalizados.
O final da primeira aventura de Connor e Grace não deixou dúvidas de que ela precisa ter continuação. Algumas dúvidas e assuntos pendentes no qual há em todo final de parte de uma saga, deixa a desejar mais.
~ Flopi